Com a Lei 13.643/2018, sancionada em 03 de abril de 2018, foi regulamentada a profissão de Esteticista. Desde então, Esteticista é aquele(a) que cursou a Graduação em Estética e Cosmética. Já o profissional que completou o curso técnico é denominado Técnico em Estética.
Portanto, para ser esteticista o profissional precisa ser formado em nível superior, podendo ser o curso Tecnólogo ou Bacharelado. Aquele que não atender à essa exigência, poderá responder processo por exercício ilegal da profissão.
Os profissionais que já atuavam há 3 anos ou mais, antes da promulgação da lei, têm assegurado o direito ao exercício da profissão.
Qual a diferença entre bacharelado e tecnólogo?
Bacharelado é o curso superior com duração de 4 ou 5 anos, com uma formação sólida, com base em todos os conceitos que a profissão oferece. Já o tecnólogo, também superior, porém de tecnologia, tendo como foco a parte técnica. É um curso de curta duração, de 2 a 3 anos.
Ambos conferem título de graduação, e o aluno poderá seguir para a especialização que escolher, dentro da sua área de atuação.
Curso Técnico
O Curso Técnico tem menor duração, em torno de um ano e oito meses, e forma o profissional Técnico em Estética. Poderá executar os procedimentos estéticos dentro das normas legais.
E os cursos livres??
Também chamados cursos de capacitação, são cursos que capacitam o profissional a executar determinada técnica. Segundo legislação sobre o assunto, servem para qualificar o indivíduo, aumentando suas chances de trabalho, e podem ser realizados por todos, salvo técnicas mais complexas, que exigem um conhecimento prévio.
O curso livre ensina, mas não confere títulos e não habilita o indivíduo a executar a profissão para a qual não está qualificado. Aos profissionais que já atuam, servem para atualizar e ampliar seu campo de conhecimento, o que é imprescindível na profissão; aos que ainda estão na dúvida de tornar-se esteticista, cursos livres, que ensinam técnicas mais básicas e servem para certificar de que esta é mesmo a área de interesse, antes de ingressar no curso técnico ou na graduação.
Por Ana Paula Ramos